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Ensino bilíngue

Em um mundo cada vez mais globalizado e que exige o conhecimento de inglês, escolas de BH contam como têm feito para aperfeiçoar o ensino desta língua

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O que antes era um grande diferencial para as escolas, agora se tornou quase uma obrigação. FOTOS DIVULGAÇÃO programa intensivo de língua adicional e, agora, os alunos têm aulas diárias de inglês na instituição. Em um mundo cada vez mais global, principalmente por conta da tecnologia, as escolas de Belo Horizonte têm feito mudanças e se adaptado a essa nova realidade. No colégio Santa Maria Minas, Unidade Coração Eucarístico, a estratégia foi a de “colocar o pé no acelerador”. Desde 2019 foi implementado por lá um programa intensivo de língua adicional e, agora, os alunos têm aulas diárias de inglês na instituição. Em um mundo cada vez mais global, principalmente por conta da tecnologia, as escolas de Belo Horizonte têm feito mudanças e se adaptado a essa nova realidade.

No colégio Santa Maria Minas, Unidade Coração Eucarístico, a estratégia foi a de “colocar o pé no acelerador”. Desde 2019 foi implementado por lá um De acordo com o diretor Haroldo Queiroz Costa, além das aulas tradicionais, a escola também trabalha com projetos culturais e interdisciplinares como estratégia de ensino. “Já tivemos uma feira na qual os alunos simularam vendas e uma exposição aberta aos pais com objetos antigos, como máquina de datilografia”, diz.

Para ele, a pandemia ajudou a virar a chave. “O mercado está cada vez mais internacional, principalmente com o aumento do trabalho à distância. O jovem não disputa vaga só com pessoas da mesma cidade, agora a concorrência é global e o inglês é fundamental”, aponta. Apesar das vantagens o diretor aponta alguns desafios. “Um deles foi adaptar os alunos ao aumento da carga horária. Até o 5º ano os alunos não tinham aula de inglês e, agora, têm todos os dias. Nas outras turmas a carga aumentou de duas para cinco aulas. Também existe a ansiedade dos pais, que almejam por um processo rápido. Porém, aprender uma nova língua é um projeto a longo prazo”, afirma. Já no quadro de funcionários, alguns desafios também têm sido enfrentados pela escola. “Muitos estavam habituados ao modelo antigo, com menos aula, então temos investido em atividades de formação e trabalhado esta mudança de mentalidades”, fala.

O Grupo Bernoulli também planeja, a partir de 2023, incluir o ensino do inglês em todos os dias da semana. De acordo com Daniela Marques, coordenadora de projetos e inovação de produto, a ideia é que os alunos aprendam outros conteúdos usando uma segunda língua. “Vamos fazer uma integração curricular, para que o aluno tenha algumas aulas de outras matérias, como geografia e matemática, por exemplo, no idioma estrangeiro. Queremos o inglês como meio de aprendizado. A proposta é oferecer um contexto para que o aluno use a língua e prepará-lo para exames de certificação internacional de proficiência”, afirma.

Ela destaca também o caráter inovador que será adotado no ensino. “Faremos um modelo híbrido aliando materiais físicos com uma — Haroldo Queiroz Costa: “O jovem não disputa mais vaga só com pessoas da mesma cidade” plataforma digital exclusiva que vai contar com vídeos, músicas, áudio, avaliações online e diversos outros recursos. As métricas poderão ser acompanhadas tanto por professores quanto pela família, que poderá verificar como está sendo a evolução do aprendizado do aluno”, diz. Na Maple Bear, que tem três unidades em Belo Horizonte, foi feita uma parceria exclusiva com a província de New Brunswick, no Canadá, e os alunos terão, a partir de 2023, a possibilidade de concluir o ensino médio com uma dupla certificação no Brasil e no Canadá. De acordo com a diretora pedagógica Marina Muzzi, expor a criança desde cedo à língua é essencial para facilitar o aprendizado. “O aluno aprende o inglês da mesma forma que o português, de forma muito mais natural. Como consequência, o aprendizado de outra língua torna o cérebro desta pessoa muito mais flexível, adaptativo e capaz de raciocínio rápido – características fundamentais para as profissões do futuro”, aponta.

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